Meu primeiro contato com Direito Constitucional não foi na faculdade nem na preparação para concursos. Foi na década de 90 na aula de história. Eu estava na sexta série e era aluna da professora Clara, que coincidentemente não era clara somente no nome, era absurdamente branca e com os cabelos loiros naturais. Acho que foi o meu primeiro contato com a história, embora da matéria eu não me lembre. Porém, do Direito Constitucional eu me lembro. O que indica que eu estou recebendo sinais para ir para a carreira pública desde que eu era criança. Lembro exatamente do contexto, da pergunta e da resposta:
O que é constituição?
É uma carta magna que possui as leis de um país.
Agora pergunte a uma criança o que é uma carta. Para mim, era algo que ficava dentro de um envelope. E o que é magna? É a mulher do sorvete Magno? Rá! Não fazia ideia do que era na época, mas memorizei.
Hoje em dia, sei o que é uma constituição e já a devastei junto com o Professor Sylvio Motta, que é o meu guru constitucional, mas àquela época? Me pergunto o que esse conteúdo estaria fazendo na aula de história com uma aplicação tão abrangente e ininteligível. É por isso que o Brasil não vai para frente, as crianças são ensinadas nas escolas de forma mecânica e sem explicação.
Mas apesar de tudo, sinto que esse meu primeiro contato com Direito Constitucional me marcou por algum motivo que eu só fui descobrir agora: O CONCURSO PÚBLICO.
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