Roberto Bolaños :-(

Está difícil estudar com a morte do Chaves.

Exaustão

Hola!!!

Como vai você?

Eu estou só o pó. Já estou exausta de tanto estudar, porém, não acho que vou chegar na prova e arrebentar. Mais do que 50% eu acerto, só que 50% não é suficiente para nada. Estou vivendo essas duas últimas semanas sem me forçar tanto a estudar. Estudo as 5 horas habituais e não adianta forçar mais. Tenho um amigo que estuda até o último minuto da prova, porém, eu gosto de considerar muito meu psicológico e estou deixando-o descansar.

Essa proximidade com a data da prova me tem deixado ansiosa (ou tem me deixado? Não sei. Sou péssima em pronome oblíquo átono) e para piorar, fatores externos estão atrapalhando a minha vida. Eu consegui dois empregos, para começar no mesmo dia, kkkkk. Quando eu procuro, nunca acho. Agora que estou focada no concurso, aparece um monte. Em ambos eu pedi para começar no dia 08, mas não especifiquei de forma verdadeira, só disse que estava resolvendo uns problemas e ambos disseram não, daí eu fiquei com receio de falar que não queria os empregos, agora eles estão atrás de mim e isso está piorando o meu nervosismo. O celular fica tocando e eles querem satisfação; Eu simplesmente não podia falar que ia querer o emprego temporariamente porque aguardava aprovação para o concurso do TJ. Quem ia me contratar? É algo que eu posso me arrepender? Sim. Mas nessa vida, principalmente a de concurseiro, a gente tem que dar as caras pra tudo. Quem não arrisca não petisca.

Enfim, acredito que todos devem estar assim, completamente tensos. Ou melhor, todos não, os que estudaram. Os que não estudaram, vão numa boa e são capazes de ir bem na prova só porque estão relax e não porque estudaram.

Estamos terminando a guerra, pessoal.

Pra piorar, morreu o Chaves Bolaños. :-(

Simuladão NEAF

Ando bem sem tempo de escrever. Aliás, ando sem tempo de fazer as unhas, passar roupa, limpar a casa ou fazer qualquer coisa que uma pessoa normal faz. Ando estudando consideravelmente. Estudo sério mesmo! Sabe? Faço exercícios todos os dias, vejo aulas com professores, leio e releio as matérias, faço provas até esgotar. Quando tenho alguma dúvida, vou atrás da informação.

Porém, meu resultado no simuladão do NEAF foi aquém da minha capacidade. Devo ressaltar que adoro o NEAF, há professores muito bons, eles esmiúçam o edital para aplicar cada conteúdo de forma muito detalhada, só que esse simuladão foi meio sem razão de ser. Não é que foi difícil, ele foi fora do que a Vunesp cobra.

Posso falar com propriedade sobre as provas de português, pois eu fiz centenas delas. Centenas mesmo! Entrei no site do PCI e imprimi quase todas da Vunesp, excetuando as de ensino fundamental ou as de ensino médio que eram muito fáceis. A Vunesp segue um padrão, sempre com mesmo tipo de questão e nos últimos anos, principalmente, voltou mais para interpretação de textos. A prova de língua portuguesa aplicada pelo NEAF fugia um pouco do padrão.

Já as provas de direito seguiam um padrão totalmente diferente. A maioria das perguntas era para procurar a incorreta ou então para responder se 1, 2 ou 3 estavam certas, sendo que essa formatação de questão raramente cai na Vunesp. Eu, pelo menos, nunca vi. A parte de informática ficou fidedigna ao padrão Vunesp. Eram os mesmos estilos de questões.

Eu já fiz prova da Vunesp para escrevente em 2010 (que foi o ano que eu não estudei), 2012 (que foi o ano que eu dei uma olhada na matéria, pois estava estudando para ATA) e nas duas provas me saí bem em português e tive uma média quase batendo na trave para aprovação. Essa prova do NEAF me decepcionou.

Eu estou falando só do simuladão, já sobre as aulas, super recomendo. Ainda bem que não é o NEAF que aplica as provas. Eu lembro de alunos dando depoimento que choraram no simuladão (ou algum teste do NEAF) e no final foi aprovado na prova. Espero que esse seja o meu caso, porque eu me esforcei tanto. :-(


Leiam direito o que eu estou escrevendo: Não estou criticando o NEAF, apenas o simuladão.

Sabe de nada, escrevente!

Eu não sei de nada, inocente! Ai que coisa louca. Sete meses estudando e eu estou com medo da prova. Será que vou ser reprovada como na prova do ATA, que eu estudei pra caramba, cheguei na prova e ela riu de mim?

Andei pesquisando o tempo que os escreventes estudaram em média, eles sempre estudaram pouquíssimos meses, três ou quatro e passaram. Não levo em conta o tempo, o que vale é qualidade, mas eu me dediquei tanto por tanto tempo que acho injusto eu não passar.

:-(

Vocês querem saber como eu estou indo em matemática???

Vou dar um exemplo rápido dos resultados dos meus estudos nos últimos meses:

Estudei até de madrugada, fui dormir bem tarde - ou cedo, dependendo do ponto de vista - com o intuito de acordar a tempo de ir à feira para comprar couve, pois couve no mercado tem um aspecto muito bizarro, então tenho quer ir à feira se quiser comer couve. Levantei por volta de 11 horas, após ter dormido muito pouco, vesti uma roupa correndo e fui até à feira.

Chegando lá, comprei algumas coisas e quando estava saindo, vi que tinha uma barraca de grãos. Decidi comprar lentilhas que custava R$ 5,00. Dei uma nota de R$ 10,00 e a mulher me voltou duas de R$ 2,00 + uma moeda de R$ 1,00. Eu olhei o dinheiro e falei:

- Senhora, aqui tem troco a mais. Aqui tem R$ 6,00. - E ainda devolvi R$ 0,50.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

A mulher relutou, falou que não, que tava certo. Depois de um século tentando absorver o que estava acontecendo é que eu vi que eu não sei contar até cinco. Tudo bem que eu havia acabado de acordar, mas, poxa, era só contar até cinco.

Pois bem, é esse tipo de concorrente que vocês terão na prova.

Ou mostra os peitos ou mostra a bunda

Sabe quando alguém está com um vestido curtíssimo, daí quer cobrir mais os peitos, puxa o vestido e aparece a bunda, daí vai cobrir a bunda e aparecem os peitos? Pois bem, é assim que está a minha vida de concurseira. Estudo Direito Penal, daí esqueço Direito Administrativo, daí estudo Direito Administrativo e esqueço Direito Penal, aí vou para Direito Processual Penal e esqueço Direito Processual Civil.

Não sei se foi do William Douglas que eu ouvi que o cérebro equivale a milhões de computadores e tem espaço suficiente para guardar zilhões de informações, logo, seria plenamente viável armazenar todas as matérias. Só que está meio impossível. 

O jovem de 25 anos aprovado em primeiro lugar para o cargo de juiz federal, Pedro Santos, endossa o que eu disse:

G1 – Qual a dica para aquelas pessoas que estão há muito tempo estudando, mas ainda não conseguiram uma aprovação?

Pedro Santos – É preciso ousar e abandonar a zona de conforto. O candidato jamais se sentirá integralmente preparado. O conteúdo é vasto. Estuda-se direito constitucional, esquecem-se alguns detalhes do direito administrativo; volta-se para administrativo e esquecem-se outros temas essenciais de penal, e assim por diante. Nunca me senti 100% em nenhuma prova.

Por isso, é meio difícil saber se está preparado ou não. :-(

Se nada der certo...

Complete a frase:

Se nada der certo, eu...

a) Viro hippie;

b) Vou vender açaí;

c) Vou vender Avon;

d) Finjo uma doença e entro no INSS;

e) Presto concurso.

Pode parecer ingrato da minha parte, mas eu só vim parar nessa vida de concurseira após tudo ter dado errado. Faculdade deu errado, empregos idem. E a minha vida virou uma avalanche. Porém, apesar de ter vindo parar nessa meio que obrigada, eu me encontrei aqui. É como se a vida estivesse me empurrando para chegar até aqui.

Pela primeira vez na minha vida eu estou naquela fase "Eureka! Encontrei o que eu quero ser quando crescer". Esses dias eu vi uma atriz na TV reclamando que não conseguia emprego. Imediatamente eu pensei que ela podia estudar para concurso. Não especificamente no caso dela que já tinha lá os seus 70 anos ou mais, mas inúmeras vezes vejo atores mendigando emprego na TV em vez de tentar estudar para concurso.

Não estou impondo isso como regra, mas é uma boa alternativa. Um grande bom exemplo de que mesmo sem condições é possível passar em um concurso é o caso do Ubirajara que passou para o Banco do Brasil.

Por fim, entendo que é difícil enxergar essa saída. Eu só fui vê-la agora. Então...

Falta um mês para a prova

A um mês da prova, eu já estou toda detonada. Olha que só estudei 6 meses e completarei 7 até a data da prova. Imagina aquele pessoal que estuda para auditor durante 3 anos, sem tomar sol, sem sair para nada?

Duas coisas que estão me fazendo mal são: Primeiro a falta de sol. Tanto que apareceram umas bolinhas no meu braço, eu fui pesquisar e descobri que é falta de sol. Segundo é que eu meu corpo está pedindo arrego por falta de exercícios. Comecei, então, a pedalar em casa mesmo há algumas semanas. Devia ter começado antes. Muitos concurseiros aprovados em concursos maiores dão essa dica de praticar exercícios durante a preparação para a prova, mas eu ignorei e percebi a importância. O corpo não aguenta tanto sedentarismo.

Mesmo dando o meu melhor e me transformando num trapo humano, estou sentindo que a Vunesp vai me dar uma surra no dia da prova :-(. Tenho ainda mais 30 dias para isso. 

Estão querendo acabar com os concursos

Outro dia vi uma espécie de estudo em que uma pessoa de um determinado instituto descia o cacete no funcionalismo público. Entre seus argumentos estavam o de que não se pode exigir muito de alguém que não pode ser mandado embora, pois não vai se esforçar sabendo que o lugar está garantido e que o critério de seleção não é capaz de avaliar capacidade e outras groselhas que não merecem muita atenção.

Hoje eu fui em dois bancos para resolver dois assuntos. Um deles era a Caixa Econômica, banco público com mais de 100 anos e que usa o concurso como critério de seleção. Enquanto eu esperava a minha senha aparecer no visor, fiquei reparando nos caixas. Alguns jovens, outros visivelmente com mais de 40 ou 50 anos. Fui atendida e segui para o outro banco. O outro era um banco privado. Olhei os caixas para comparar e todos eram jovens, acho que não passavam dos 30.

Quando fiz esse comparativo, na hora me lembrei da publicação daquele cara que falava que só havia desvantagem no funcionalismo público. Pensei que se não fosse o emprego público, que é, na minha opinião, o método mais democrático de admissão, aquelas pessoas que estavam no caixa da Caixa, talvez não tivessem a possibilidade de estar no mercado de trabalho. Essas pessoas, além de exercerem suas funções, como eu pude atestar, já que fui atendida, também fazem rodar a economia. Se o crítico acha que o funcionário está mamando nas tetas do governo, saiba ele, que existe um mecanismo que funciona muito bem. Existe a empregabilidade até os 70 anos e o recebimento mediante trabalho, diferente do bolsa-família. Além do que, o dinheiro que o funcionário recebe, volta ao mercado para girar a economia.

Sinceramente, não sei que falta do que estudar é essa. Não vejo necessidade de reformas no sistema público. Muito pelo contrário, tenho receio de que mude. Já pensou se o método de aprovação fica a cargo das famosas perguntas "Cite uma qualidade", "Cite um defeito", "Se você fosse um animal, qual seria?". Achar que perguntar que tipo de animal você gostaria de ser é mais válido que uma prova que testa capacidade é simplesmente ridículo.

Difíceis escolhas :-(

Eu não estou procurando emprego. Meu foco principal é o concurso. Quando passar a prova, mesmo aprovada, aí sim eu vou querer trabalhar porque dependendo da colocação, vou demorar para ser chamada. Ontem me ligaram sem eu nem mandar CV, oferecendo um emprego numa empresa boa, com o salário mais ou menos igual ao de escrevente. Só que a empresa é um pouquinho longe. Tem que ir de trem.

Até aí tudo bem, se eu não tivesse estudando para concurso, eu iria sem pensar. Porém, caso eu comece a trabalhar agora, vou chegar cansada em casa, me desgastar no deslocamento e não vou poder dar o meu melhor. Eu já acostumei com essa rotina de descansar bastante para aprender, ter tempo para estudar com calma e fazer o cronograma que eu bem entender.

Eu até aceitei ir à empresa, mas hoje, quando amanheceu, eu decidi ficar em casa. Não quero ter que perder um mês de estudo por conta de ter um salário esse mês. Eu não estou com dinheiro sobrando, mas acho que na vida temos que fazer sacrifícios. Quem sabe esse um mês que eu fico em casa é o equivalente a duas questões acertadas a mais na prova e me coloca numa aprovação?

Enfim, sei que é difícil fazer escolhas e, embora eu possa me arrepender um dia, tive que recusar o emprego. 

Gostaria que a prova fosse na próxima semana

Praticamente já matei o conteúdo, faltando apenas Normas que eu ainda sequer abri. Porém, é uma matéria curta, possível de se extinguir em poucos dias.

Por que a pressa? Porque eu estou muito ansiosa. Excessivamente. Estou calculando ficar com nota 8, sendo bem realista quanto aos meus possíveis acertos e, principalmente, aos meus erros. Sei que não vou gabaritar nenhuma matéria. Para direito eu estou calculando errar uma de cada, que é a média do que eu venho acertando. Salvo grandes alterações na prova, é mais ou menos isso que vou acertar. Português eu vou ficar entre 21 e 23 acertos. Matemática e RL e estou bem receosa. Chuto acertar 6 de casa. Informática 11, Atualidades 4. E minha média será 8 redondo. :-(

Não sei se haverá mais evolução em um mês... Por mim, já marcavam a prova para domingo agora e ponto final.

Professor Sylvio Motta do EVP

Vocês sabem que é humanamente impossível cumprir um edital se não houver prévia preparação, não é? De preferência longos meses antes. Cumprir o edital de escrevente do TJ não é tão difícil assim, mas é trabalhoso e exige muito tempo. Algumas aulas são demoradas e se uma pessoa tivesse que estudar todas as matérias do zero, acho que demoraria um ano e meio. Principalmente se tiver que estudar Português, pois eu considero uma matéria muito complexa. A vantagem é que eu já manjo dos paranauê e só fiquei respondendo questões. Isso já me garantiu alguns meses de vantagem. Tem gente que não gosta de Português, eu gosto.

Outra matéria que eu não estou estudando por aula é Direito Constitucional. Por que eu sou gênio? Não, porque tive um professor gênio. Para quem não sabe, eu comecei estudando para outro concurso em 2012. Fui reprovada. Sentei e chorei. Nesse momento saí da fila dos concursos, se tivesse continuado, pelo menos agora em 2014 eu poderia ter assumido algo. Mas não adianta chorar pela água da Cantareira que não existe mais. Naquela época eu estudei com um professor chamado Sylvio Motta, salvo engano, ele ainda dá aula no EVP. Minha primeira impressão foi que ele era muito lento. Não é do tipo animado, que motiva os alunos com piadas, com choque, com músicas, com gritos, etc. Ele fala pausadamente, mostrando exemplos e com um linguajar diferenciado. Eu diria que ele fala de maneira excessivamente culta. Uma maneira bonita, cheia de floreios. Inclusive eu passei a anotar algumas palavras para incluir no meu vocabulário. Confesso que meu vocabulário continua chulo. Eu não gostei inicialmente, mas continuei as aulas e me apaixonei. Ele torna o Direito Constitucional mais fácil ainda. E o que eu percebi é que todo conhecimento que aprendi com ele ficou engendrado no meu cérebro, tanto que eu só reli Constitucional e lembrei de todos os exemplos que ele me deu.

Moral da história: Aula boa te dá conhecimento temporariamente para uma prova e aula ótima te dá conhecimento eterno.

(Filosofei haha)

P.s.: Não estou fazendo propaganda do EVP, até porque estudo pelo Canal de Concursos, pelo NEAF, etc, etc e etc.