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sexta-feira, 31 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
Que Brasil feliz!!!
Juro pra vocês! Juro como se não houvesse amanhã que eu não sou tão reclamona quanto parece. Eu passei a tarde e a noite tentando estudar, até consegui, mas tive que abstrair os sons. Eu acho que todos os meus vizinhos resolveram fazer festas. Fiquei me perguntando se hoje era algum feriado, alguma festa específica, mas não era. Uma das festas tinha microfone, cantores profissionais, som altissississímo e foi até 4 horas da manhã.
Essa falta de respeito é descomunal. Eu acho que o seu direito termina onde começa o do outro. Ligar o som alto vale, mas desde que não vaze para o seu vizinho. Isso pode incomodar outras pessoas que podem estar em diversas situações: estudando para concurso, doente em estado grave e precisando de descanso (como foi meu caso recentemente), tentando ler alguma coisa ou simplesmente tentando dormir, afinal, todo mundo tem essa necessidade.
Poxa, amiguinho, antes de ligar o som, pense no direito alheio.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Faltou luz quase o dia todo neste domingo
Faltou luz para manutenção da Eletropaulo. E sabe o que acontece com o concurseiro? Senta e chora. Aliás, o material que eu tinha escrito, eu li, mas as vídeo-aulas só foi possível ver enquanto durou a bateria do laptop.
Sem mais para o momento. :-(
Sem mais para o momento. :-(
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Morar no deserto é a solução?
Quando Walter White ia "cozinhar" no deserto, ele tinha um motivo especial. E, embora você esteja pensando que o motivo era fugir da polícia, tenho que te decepcionar: O motivo era o barulho da vizinhança.
Sim, meus caros, Walter White estava estudando para concurso e queria silêncio. Eu não sei o que acontece com os meus vizinhos atualmente, que eles estão ficando cada vez mais barulhentos. Uns vizinhos da outra rua, mas que o fundo da casa deles faz fundo indireto com os fundos da minha casa, conversam gritando e dão festas constantemente. Para piorar, pegam um violão e ficam cantando todas as músicas que foram sucesso nos anos 80 e 90. São músicas que eu adoro, mas não na voz deles. Outro vizinho que nunca fez qualquer barulho, resolveu ligar o som todos os dias quando chegar do trabalho. É forrozão sofrência, acho que ele está apaixonado. E também tem alguém, que eu não sei quem é, que fica assoviando o hino nacional todos os dias. Estou começando a achar que os assovios são coisa da minha cabeça. Além de tudo isso, tem um cachorro e uma arara (ou alguma ave similar) que gritam. Acho lamentável manter uma ave em casa, mas nem sei em que casa é e o cachorro parece que não gosta de ficar no quintal. Tadinho.
E esses são um dos barulhos que eu, como concurseira, tenho que enfrentar. Parece que o mundo inteiro se junta para me incomodar, mas você acha que eu vou deixar de estudar? Jamais! Rumo à RF!!!
terça-feira, 14 de julho de 2015
Em busca da lapiseira perfeita
Eu escrevo muito. Algumas matérias eu prefiro manter no papel escritas à caneta e lapiseira. Isso, para mim, torna a fixação muito melhor. É lógico que quando o texto é longo, como constitucional no qual estudamos inúmeros artigos, eu prefiro utilizar o Word. Além da preferência, para algumas matérias é fundamental escrever no papel, como Raciocínio Lógico, por exemplo. Se alguém estuda RL no computador, eu nunca vi.
Porém, isso tem se tornado um pesadelo. Eu dou preferência para lapiseiras 0.5, pois não gosto de ponta grossa. É uma preferência que vem da escola, sempre usei 0.5. Só que eu não tenho encontrado lapiseiras que possibilitem escrever em paz sem que a ponta fique quebrando, sem que a ponteira fique desrosqueando ou que fique entupindo.
Aí estou eu lá no meio de um raciocínio e quebra a ponta. Eu aperto a lapiseira para sair a ponta e ela não sai. Então tenho que abri-la e com um alfinete empurrar a ponta quebrada. Nessa palhaçada eu perco pelo menos 5 minutos. Aí você, caro leitor, vai pensar que 5 minutos não é nada. Mas multiplique esses minutos por trocentas vezes por dia. Aí já perdi mais de meia hora só na lapiseira.
Já testei inúmeras, atualmente tenho uma Pentel que deveria ser boa, mas não é. Não sei mais para onde ir, pois não gosto de nenhuma outra alternativa, seja ponta mais grossa ou lápis.
Estou triste por isso. Essas interrupções para quem está estudando são chatas, inoportunas e prejudiciais.
#EstadoDeSofrencia
domingo, 12 de julho de 2015
Estudando :-)
Oi, povo!
Como estão as máquinas para o concurso da RF? Aquecidas? Aqui o bicho tá pegando. Estou muito feliz por isso.
Minha rotina tem sido intensa, mas não atingi 100% do que eu poderia atingir. Assim que acordo, escovo os dentes, boto água para ferver, faço uma garrafa de chá, coloco-a na minha mesa e começo a estudar. Entre uma matéria e outra eu faço uma pausa longa. Tem gente que faz apenas 10 minutos, mas eu prefiro descansar a cabeça. Vejo um vídeo, lavo louça, sei lá, me disperso. Daí volto novamente. Atualmente estou estudando 3 matérias por dia, cada uma leva em torno de duas horas. Queria estudar mais uma, mas não consigo, por enquanto, estudar mais de 6 horas líquidas.
Só que até agora eu só estudei as mais fáceis: direito administrativo, constitucional, raciocínio lógico, língua portuguesa e inglês. Eu comecei a estudar contabilidade pela Germana, mas não me adaptei muito. O curso do Silvio Sande, que é extremamente elogiado, está muito caro para mim e eu acho que vou estudar pelo Estratégia. Legislação Tributária e Aduaneira eu nem sei por onde começar, pois nunca estudei. Eu tenho várias dúvidas sobre as matérias, não sei se o curso desatualiza de um ano para outro e também não sei se a ESAF vai tirar essas matérias. Tudo bem, me chamem de louca, eu não ligo. Mas eu já vi a ESAF mudar bruscamente os editais de ATA/MF que eu fiquei receosa com a banca.
Bom, o fato é que eu estou estudando e um dia eu passo, independente das horas estudadas ou do que tiver no edital.
domingo, 5 de julho de 2015
Correr atrás
Eu não nasci em berço de ouro. Se for levar a frase para a literalidade, nem em berço de qualquer outro material eu nasci. Não sou de família abastada. Éramos muito pobres e eu me lembro de ter pouquíssimas coisas materiais. Era uma boneca num aniversário, uma bola no outro ano e olhe lá. Além disso, era tudo muito simples. Eu sempre via as outras crianças com brinquedos legais, principalmente Barbies. Ah, como eu queria ter uma Barbie. Fui ter uma genérica já quase indo para a adolescência. Mas era uma genérica boa, ela tinha as pernas de borracha. Só os sapatos que eram de plástico vagabundo e o vestido também não era muito bom. Era um tomara-que-caia e caía mesmo, tanto que ela vivia com os peitos de fora. Não posso me queixar muito, pois consegui realizar um dos meus sonhos na infância. Ganhei uma Caloi Ceci rosa com cestinha. Lembro que chovia no dia, mas eu saí na chuva mesmo. Foi emocionante. Faltou brinquedo, mas não faltou comida à mesa. Obviamente só tínhamos o básico, mas tínhamos.
Estudei da primeira série do primário à terceira série do colegial em escola pública. Acho que até a sétima série o ensino ainda era mais ou menos de qualidade, depois descambou para o que temos hoje em dia: educação nula. Antes de entrar na primeira série, eu comprei cadernos da moranguinho, encapei; comprei aquele plástico quadriculado de encapar a carteira; ganhei o material, guardei com carinho e fiquei ansiosa para começar a estudar. Estudei com afinco, mas não levei isso para a vida.
Veio a adolescência, a vida deu uma melhoradinha, mas eu não me orientei. Quando terminou a oitava série e havia a possibilidade de estudar em um curso técnico, eu não corri atrás. Eu fiz a prova, achando que conhecimento caía do céu. Óbvio que não passei. Quando terminei o colegial, nada fiz. Eu sabia que eu tinha capacidade e era (acho que ainda sou) inteligente, mas eu nunca corri atrás porque não tinha recurso financeiro. Nunca procurei estudar para um vestibular numa USP da vida, nunca tentei nada que pudesse mudar a minha vida. Parece que em algum momento entrou na minha cabeça que sucesso através dos estudos não era para mim.
Comecei a trabalhar, então. Depois de alguns anos fiz uma faculdade dessas sem critério, concluí e continuei sem mudar a minha vida em nada. Frustração atrás de frustração, eu vim parar no mundo dos concursos. No começo eu refutei. Havia trabalhado em empresa pública e não queria aquilo para mim. Não vou citar qual a empresa, mas era estadual e eu achava o povo muito mole que chegava o dia do pagamento e pela manhã já começavam a reclamar que o salário ainda não havia caído. Queria mesmo trabalhar em empresas de grande porte. E trabalhei, mas me decepcionei. Chegou um momento que eu vi que a única oportunidade na minha vida seria o mundo dos concursos.
Eu comecei a estudar tropeçando na realidade do que é um concurso. Na primeira vez que eu vi um edital, eu comecei a imprimir a CF toda. Sim, pode rir de mim, eu deixo. Mas comecei a ver sair tanto papel da impressora que dei um stop. Eu não tinha a menor noção de como estudar. Na verdade, eu nunca estudei. Passei 11 anos na escola, 3 numa faculdade, fora os cursos e nunca estudei. Fui saber o que é estudar quando passei a estudar para concurso. Após inúmeros tropeços, eu entendi a diferença entre estudar e ir à aula. Já postei um texto aqui falando disso, sobre a diferença entre estudar adquirindo conteúdo e ir à aula para responder a chamada.
Hoje, após inúmeros tropeços na vida e nos estudos, eu acho que estou no caminho certo. Estou estudando não só para mudar a minha vida, que apesar de ter melhorado, ainda não é o que eu quero. Hoje eu posso me dar ao luxo de ter umas coisinhas mais, mas eu não quero comparar a minha vida apenas com a escassez de recursos da minha infância, pois qualquer coisa seria lucro. Quero comparar com o que poderia ser se eu realmente fosse vencedora.
E é vendo inúmeros depoimentos de vencedores que vieram do nada que eu me motivo. Uma das frases que ouvi que mais me tocou foi: QUEM JÁ TEM A CAMA FEITA, PODE SER RAZOÁVEL. QUEM NÃO TEM, PRECISA TOMAR O DESTINO NAS MÃOS. E é esta frase que está norteando minha vida. Eu nasci sem oportunidade, mas vou criá-la. E para isso não vou repetir os meus erros de achar que sem estudo eu vou chegar a algum lugar só por ser inteligente (desculpem a falsa modéstia, mas burrica eu não sou).
EU VOU TOMAR O MEU DESTINO NAS MÃOS.
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