quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Saíram as primeiras nomeações do concurso para escrevente do TJ de 2017

É isso aí, pessoal.

Foram nomeadas 166 pessoas hoje, em 13 de dezembro de 2017, quando muitos, inclusive eu, achávamos que não haveria nomeação antes do recesso de fim de ano. Estou longe de estar na primeira leva, mas estou muito feliz por todos nós aprovados.

Parabéns, pessoal.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Cheguei atrasado na prova. O que fazer?

A única coisa que você pode fazer se chegar atrasado é sentar e chorar. Você não tem o direito de reclamar e vou te explicar o porquê.

Sabemos que 95% ou mais dos que se inscrevem em concursos não estudam. Todo mundo conhece alguém que já se inscreveu em algum concurso só para ver se passava. Eu, inclusive. Quando isso acontece, o comprometimento é bem menor do que o de um concurseiro que se dedica de verdade. Quem estuda meses ou anos, em alguns casos, chega duas ou três horas antes da prova já prevendo os imprevistos.

Eu selecionei um vídeo que mostra uma legião de pessoas que chegou atrasada uns vinte minutos por conta de uma paralisação de 10/15 minutos no metrô. Mas eu te pergunto: esse atraso foi mesmo de vinte minutos ou as pessoas estavam atrasadas uma hora e vinte minutos? Visto que o ideal é chegar uma hora antes, no mínimo.

Os argumentos foram os mais absurdos possíveis, como achar que devia ter tolerância ou de que foi muita desonestidade da banca por fechar os portões e não ter coração. Me poupe desses argumentos. Alguém que tem intenção de ser servidor e não sabe que o primeiro passo é ler o edital e RESPEITÁ-LO à risca, não merece uma aprovação. Alguém que não segue horários, não pode ser servidor, pois a população não pode ficar à disposição da agenda do servidor.

E o pior de tudo isso: o vandalismo. Quer dizer, se não fizerem a sua vontade, você vai sair quebrando tudo?



O que fazer depois da aprovação?

Eu comecei estudando para a Receita Federal, só que o edital estava aberto e eu, com consciência, desisti e foquei no concurso do ATA. Estudei com afinco, mas não cheguei nem perto da nota de corte. Aí, como foi a minha primeira reprovação com preparação, eu fiquei desanimada e parei de estudar.

Posteriormente, fui trabalhar, parei de trabalhar. Tive problemas de saúde. Voltei a estudar focada na Receita. Já estou há 2 anos e meio estudando para a Receita e acho que só fechei 80% do edital, sendo que contabilidade, por exemplo, eu estudei MUITO e ainda não consegui assimilar. Juro que não é burrice, pois eu consigo aprender Direito Tributário que também é difícil. Nesse meio tempo, apareceram dois concursos para escrevente do TJ, isso contando só a capital, porque interior eu não conto. Não passei no concurso passado por muito pouco, mas olhando para trás, vi que, mesmo se eu tivesse tirado primeiro lugar, não conseguiria assumir por motivo de saúde. Agora em 2017 saiu o concurso do TJ e eu nem tinha me tocado que já tinha passado tempo suficiente para abrir um novo concurso. Eu estava trabalhando, fui demitida - por providência do destino, pois tentaram me prejudicar e apenas me empurraram para a oportunidade de prestar TJ novamente - e estudei pouco tempo. Não deixei o concurso da RF de lado, pois eu já estou apegada (não sei se isso é bom ou ruim) e estudei para os dois concursos. No começo via muito pouco da matéria e só intensifiquei nas últimas semanas.

Pois bem, deu certo e eu estou aqui. Finalmente e oficialmente aprovada para exercer o meu primeiro e amado cargo público. Estou desempregada e pensando na vida. Será mesmo que eu quero Receita Federal ainda? Eu sei como é o trabalho lá e não sei se é realmente o que eu quero. Também sei como é o trabalho no Tribunal e, realmente, estou bem inclinada a cursar direito e enveredar para tribunais. Já tentei abandonar Receita Federal, mas sinto como se estivesse jogando fora todo meu esforço se eu pelo menos não tentar. Não sei se continuo estudando para a RF, se estudo para tribunais ou se foco no ENEM para conseguir uma faculdade pública de Direito.

Eu achei que escrevendo este texto ia chegar a alguma conclusão, mas não cheguei a lugar algum. Ledo engano.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Valor das mensalidades dos cursos de Direito em São Paulo

Olá, futuros escreventes.

Como pretendo estudar direito assim que for nomeada, já comecei a fazer minha pesquisa para me planejar. Abaixo fiz uma tabelinha com os valores das mensalidades do curso de direito. Obviamente não coloquei todas, mas selecionei algumas das mais conhecidas.

Nem todas são recomendas pela OAB, mas para quem quer fazer a faculdade só pelo diploma, vale a pena considerar as mais baratas. Embora o valor do curso não seja determinante em sua qualidade, é quase mandatório que as faculdades com preços mais elevados tenham mais qualidade, como Mackenzie e PUC, mas não sei se vale a pena para quem tem um salário de escrevente. De qualquer forma, cabe a você avaliar o que cabe na sua vida. Entre no site da universidade e veja se a localização está de acordo com o que você deseja e busque maiores informações.

Os valores aqui passados são para o horário noturno. Em QUASE todas as universidades aqui citadas, os horários da manhã são mais em conta. Lembrando que algumas oferecem descontos dos mais variados: para quem tem segunda graduação, para quem fizer mais pontos no vestibular ou no enem, etc.

Espero ter ajudado.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Um tumblr sobre escreventes

Visitem este tumblr porque ele é incrível:

Um escrevente quando:



Como estudar atualidades para a prova de escrevente?

Atualidades é uma matéria que sempre cai na prova de escrevente. É uma loteria, pois você pode se matar de estudar e não cair nada do que você estudou ou simplesmente cair tudo que você estudou, como aconteceu comigo. Sim, eu gabaritei atualidades. E respondi na certeza, não foi chute.

Mas como eu estudei atualidades? Pois bem, abrir um site de notícias é complicado porque são centenas de notícias por dia e se a gente parar para ler tudo, perde-se muito tempo. Na minha humilde opinião, o melhor é estudar através de algum professor, pois eles sabem exatamente o que as bancas costumam cobrar.

Eu estudo atualidades sempre, mesmo para o concurso da Receita Federal que nem cai diretamente, mas acaba caindo indiretamente, pois estando por dentro dos assuntos, fica mais fácil de interpretar um texto em português e em inglês.

Comecei estudando com o professor Orlando Stiebler, mas ele encerrou o programa que ele fazia no youtube e eu migrei para o NEAF, ambos gratuitos. E como eu faço? Eu vejo as notícias, escrevo com minha própria letra um resumo do assunto e faço revisão no dia seguinte. O ideal é fazer com suas próprias palavras, pois te obriga a entender mesmo. Nos dias que antecederam a prova do TJ eu reli tudo que eu tinha escrito nos meses anteriores, mas não foi muito demorado porque eu realmente resumo mesmo.

Há assuntos recorrentes como: Venezuela (leia tudo sobre a Venezuela); Prêmio Nobel; Reuniões como o G20 (o assunto tratado); Doenças da vez como dengue, zika, etc; Coreia do Norte e Rússia são figurinhas carimbadas e, obviamente, o que acontece nos EUA. Atentados terroristas e Estado Islâmico também são assuntos importantes.

Caso você não goste de vídeos, veja-os e anote os tópicos. Em seguida procure as matérias nos sites de notícias. Acredito assim você conseguirá lograr êxito na prova de atualidades.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Prova de digitação para escrevente do TJ/SP

Ontem (domingo) eu prestei a prova de digitação do TJ. Foi agendada na Faculdade Impacta para 10h30, porém, 09h30 já abriram os portões e nos encaminharam lá para o hall da faculdade. Por isso recomendo chegar uma hora e meia antes. Nós ficamos no hall por mais de meia hora, depois subimos para o primeiro andar e ficamos esperando em uma sala de aula normal sem computadores. Fomos etiquetados (sim, colocaram uma etiqueta em nós) com o número da inscrição, nome e número da máquina que íamos usar. Esperamos mais ou menos meia hora. Como o celular já estava naquele saquinho, não pude ver as horas. Depois em ordem de número de máquina seguimos para o terceiro andar. A sala onde ficavam as máquinas era bem espaçosa, com computadores tipo PC e teclados Dell (pelo menos na minha mesa). A mesa é bem espaçosa mesmo, vc pode colocar o papel onde quiser. Eles disponibilizaram uma régua branca de 20 cm e uma caneta.

Na primeira tela nós colocamos o número da inscrição e aparece uma tela para TESTE. Tem que estar escrito teste e com os seus dados corretos. Caso não esteja, avise ao fiscal. Digitamos por 3 minutos e eu tive curiosidade para ver teclas como ?, [ e ], ^, ~, etc. Verifiquei o alt gr, mas ele é desativado porque não cai texto com caracteres ativados pelo alt gr. Digitei um pouco e não senti diferença do meu teclado para o deles (O que eu usei foi um comprado na Kalunga da marca Multilaser, a mais barata de todas e atendeu bem). Uma coisa que eu não testei foi o mouse. Ouvi histórias de gente que o mouse não estava funcionando direito, dava duplo clique, então recomendo que vcs testem, mas perguntem ao fiscal se pode testar o mouse nessa fase, porque eu acho que pode, mas é bom ter certeza.

Em seguida vem o fiscal e clica para encerrar o teste com um clique. Você não faz nada, não toca em nada porque pode invalidar a prova. Eu fiquei com tanto medo que coloquei os braços junto ao corpo embaixo da mesa. Daí ele ativa a nova tela e te dá uma folha que você NÃO PODE VIRAR AINDA. Quando ele da o sinal, vc começa a digitar. A tela é de um programa específico e não tem relógio. O fiscal disse que não informava quando estivesse faltando minutos, só informaria no final mesmo.

Meu texto foi sobre chuchu. Foi um texto fácil, sem caracteres especiais, sem estrangeirismo. Super fácil. Minha mão tremia, parecia que eu estava naquele programa "Nada além de um minuto" do Silvio Santos (reparem na mão de quem participa). Eu digitei mais devagar, achei que ia ser uma das últimas, mas acho que fui uma das primeiras, porque eu estava conferindo o texto e muita gente ainda estava digitando. O barulho não me incomodou em nada, parecia mesmo um ambiente de trabalho com mais pessoas digitando. Não sei se eu me senti assim porque já fiz curso de datilografia e lá sim o barulho era ensurdecedor.

Após essa fase, você continua não mexendo em nada, o fiscal vem, imprime e traz a folha pra você assinar. Quando vi o impresso, vi dois erros com letras trocadas, mas se foi só isso, tá ótimo. Em seguida começa a formatação. Foi um texto sobre a Times Square, em que você não altera nada do que está escrito, apenas a formatação. Era algo para fazer em um minuto, mas eu fiz em mais para ler paulatinamente - mesmo - as instruções. Era basicamente: Coloque o terceiro parágrafo em negrito, justifique o texto, faça tal recuo, coloque sublinhado, coloque itálico, altere o espaçamento. O mais difícil para quem não é bom em informática é recuo, então é só dar uma estudadinha antes para quem for fazer a próxima prova do dia 24.

Esse texto também é impresso, você assina e pronto. Acabou o inferno! Saí de lá quase 12:00.

Acho que o rapaz que estava do meu lado não conseguiu terminar o texto porque quando deu o final da prova, eu estava conferindo e ele ainda estava digitando. Fiquei com pena porque é uma prova boba, por isso treinem bastante.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

É possível viver com salário de escrevente em São Paulo?




Quem estuda para concurso já deve ter se acostumado com a leva de perguntas que permeia um concurso:


1) Quando sai o edital?
2) Quais são as matérias?
3) Quais os melhores professores?
4) Quando será a prova?
5) Qual será a nota de corte?
6) Quando será que vou ser chamado?
7) Quais os documentos?
8) O exame de saúde reprova?


E a pergunta da vez é: Será que dá para viver com salário de escrevente em São Paulo?


Em primeiro lugar, vamos falar sobre valores. A tabela abaixo mostra a remuneração e o salário líquido. Eu vou considerar que a maioria tem curso superior, porque é isso que eu tenho visto nos fóruns pela internet. Então, o salário líquido girará em torno de R$ 5.424,29 para um mês de 22 dias.






Além de considerar que você tem curso superior, também vou considerar que você vai morar sozinho, pois não sei mensurar muito bem qual o valor gasto numa família, já que moro sozinha há alguns séculos.


Então vamos lá:


Desses R$ 5.424,29, vamos considerar os gastos abaixo. Vejam que ainda sobra bastante. Eu to considerando essa tabela como geral. Sei que todo mundo tem gastos diferentes. Eu, por exemplo, não inclui o que eu gasto com CDs, depilação, limpeza de pele, doação para instituições que cuidam de animais, gastos com Saraiva que eu amo. Tem gente, por exemplo, que vai ter carro e vai pagar gasolina e estacionamento. Tem gente que usa aparelho ortodôntico e vai pagar a mensalidade. Fiz essa tabelinha apenas para mostrar que é PERFEITAMENTE POSSÍVEL morar em São Paulo com salário de escrevente e ainda sobraram 986,00. Então, venham tranquilos. Façam suas malinhas e venham pra cá porque, na minha opinião, é a melhor cidade do Brasil.




Edit em 20/09: Muita gente está falando que é um absurdo eu ter colocado um aluguel de 1900, mas infelizmente esse nem é o preço mais alto. Eu coloquei região central, porque, afinal de contas, o TJ está mais na região central, seja no Fórum João Mendes, seja na Consolação, enfim. É óbvio que se você decidir ir se afastando do centro, vai ficando mais barato e os imóveis vão ficando até maiores. Muitas vezes são até mais bonitinhos/reformados. No centro, às vezes, o apartamento é meio zoado porque o dono do imóvel sabe que a procura é tão grande, que não precisa nem reformar o apartamento para aparecer interessado.




Quem quiser fazer uma busca, clique nesse link: https://www.zapimoveis.com.br/


domingo, 30 de julho de 2017

Sobre a prova de escrevente do TJ

Após a prova do TJ, fiquei um mês sem internet - porque o serviço de telefonia/internet no Brasil é uma beleza - e só agora pude postar minhas impressões sobre a prova.
Pela terceira vez, prestei o concurso para escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo. A primeira vez foi em 2012, quando eu não estudei absolutamente nada e, obviamente, não fui aprovada. A segunda vez foi em 2014, só que dessa vez eu estudei bastante. Cheguei na prova absurdamente nervosa, errei coisa que sabia e não fui aprovada. Fiz 79 pontos e o corte foi de 81.

Porém, o tempo passou, eu fui trabalhar, foquei no concurso da Receita, tive problemas de saúde, problemas na família. Quando eu menos esperava, começaram os rumores sobre o próximo concurso do TJ. Eu nem me toquei que há havia passado tempo suficiente para um novo concurso. Comecei a estudar para o TJ, mantendo os estudos para o concurso da Receita. Minha prioridade era a RF, não o TJ, então estudava mais horas para a RF e o tempo que sobrava eu me dedicava ao concurso para escrevente. No último mês antes da prova eu foquei só no TJ. As matérias já estavam mais fáceis porque eu já havia estudado em 2014 e algumas matérias são comuns com o concurso da RF. Praticamente só estudei um mês. Foi relativamente tranquilo.

Entretanto, havia uma matéria desagracenta de longa: o Direito Processual Civil. Eu comecei a estudar, mas logo desisti. Resolvi que ia tentar no chute, porque não ia dar tempo mesmo e fui assim para o concurso. Acertei 83 questões.


Mesmo assim, ainda não sei a nota de corte. Estou apreensiva. Segundo o Olho na Vaga e a Tabela Raoni, eu estou dentro, mas quem pode dormir sem ter certeza?



quinta-feira, 8 de junho de 2017

A busca pelo arroz perfeito

O meu arroz é um dos melhores que eu conheço. E me refiro ao arroz branco, puro, sem nenhum ingrediente mirabolante como lascas de castanhas, tempero árabe ou até mesmo pequi. Ele é puro tal como uma virgem.

Além de ser simples, é fácil de fazer. Extremamente prático. Só vai sal, alho e óleo. Nada mais. Só que eu não aprendi a fazer de imediato. Passei anos da minha vida me perguntando como as pessoas conseguiam fazer arroz e eu não. Até que após alguns anos de tentativa e sem mudar quase nada de ingrediente, descobri como fazer o melhor arroz do mundo: praticando.

Assim tem sido a minha vida de concurseira. Tenho praticado muito e, por mais que eu treine, não parece que eu tenha obtido sucesso. Eu não paro de tentar e continuo naquela fase do arroz que saía sem sabor.

Tenho feito alguns cálculos e, por mais que eu tenha estudado mais para o TJ, por mais que eu tenha uma carga maior, não sei se vou conseguir fazer uma pontuação maior do que fiz no concurso anterior. Fiz 79 e a nota de corte foi 81, salvo engano, e não sei se consigo fazer 81.

Consequentemente, não sei se essa minha prova do TJ vai ser o meu prato de arroz final feito com maestria. Será que vou empapar mais essa prova?

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Não seja como esses funcionários públicos

Funcionário público tem fama de vagabundo, de que só está ali para mamar nas tetas do Governo e nós sabemos que isso não é verdade. Há muita gente que dá duro o dia inteiro, é muito responsável e muitas dessas pessoas ainda ganham pouco. Sim, ganham pouco, porque nem todo funcionário público ganha esse rio de dinheiro que todos imaginam.

Mas o fato é que a fama não é totalmente sem sentido. Há pessoas que ratificam essa fama com o seu comportamento, principalmente alguns funcionários que atendem diretamente o público. Vou exemplificar:

1) Uma vez fui à Caixa Econômica para retirar um fundo de garantia (ou algo parecido, não
lembro) e fiquei esperando numa salinha onde chamam as pessoas por senha. Os funcionários não atendiam a sequência da senha. Esse foi o primeiro desrespeito com quem estava esperando. Além disso ficavam conversando entre si. Um funcionário de outra área chegou ao lado do guichê, se encostou na lateral e ficou batendo papo. O funcionário que me atendia não havia parado de me atender totalmente, mas também conversava e o atendimento era lento. O sistema do computador dele ajudava? Não! Mas acho que não era a postura adequada. Em seguida ele pegou um pacote de bolacha e começou a fazer seu lanche ali. Esse tipo de descaso é que fortalece essa fama de vagabundo;

2) Recentemente precisei retirar uma certidão lá no TJ (meu futuro local de trabalho, assim que eu passar na prova). O atendimento das meninas foi normal, sem simpatia, mas com polidez. Não tive problema nenhum com o meu atendimento. Mas eu presenciei um atendimento grotesco. Na vara que eu fui retirar a certidão há um escrivão (eu acho que é escrivão, se não for, é escrevente com muito tempo de casa) que é muito mal humorado. Eu já o havia visto algumas vezes. Um rapaz foi solicitar vistas ao processo ou certidão, não sei o que exatamente ele queria e informou o nome de uma "Empresa A", só que houve uma fusão e mudou de nome para "Empresa B". Quando o escrivão constatou que era Empresa B, ele em vez de informar ao rapaz o nome correto, ele deu um coice: O nome é Empresa B, você vem com nome errado e eu nunca vou adivinhar.

Gente, por favor, você que é concurseiro e que logo vai ser aprovado: Não faça isso. Não seja esse tipo de pessoa, nem desleixada como o primeiro caso nem ignorante como o segundo. Afinal, seremos SERVIDORES, estaremos ali para SERVIR. O mínimo que temos que fazer é tratar as pessoas com respeito em todos os lugares, especialmente no serviço público.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo

Olá, colegas de estudo. Tudo bom?

Quem está atento ao mundo dos concursos, já deve estar sabendo do novo concurso de escrevente do TJ para a capital de São Paulo e 4ª Região. São 400 vagas, sendo que para a lista geral (excluindo vagas especiais) serão 2000. Esse número é o de gente vai para segunda fase, a de digitação.

Pela terceira vez (acho) eu vou prestar. Para quem não acompanha meu blog, eu já sou veterana nesse concurso. A primeira vez eu sequer estudei, apenas fiz parte daquela estatística que se inscreve e vai na prova apenas para passear. Na segunda eu estudei bem e errei algumas questões por desatenção. Eu teria passado no concurso passado se não tivesse desligado uns neurônios durante a prova. E agora na terceira vez, eu estou estudando e levo comigo a bagagem da Receita Federal - concurso foco da minha vida - e não vou estudar algumas matérias, a saber: direito constitucional, direito administrativo, pois já estudo para a RF; não vou estudar informática, pois já manjo bem. Talvez eu responda questões. Língua portuguesa eu vou responder questões, mas não vou estudar efetivamente e matemática e raciocínio lógico eu já estudo para RF, mas continuo estudando porque quero ter capacidade de responder cada vez mais rápido, pois o tempo na prova é curto.

Em contrapartida, estou caindo de cabeça nas matérias que não são comuns ao certame fiscal, como direito penal, processual penal, processual civil e normas. Então para mim ficaram, especificamente, quatro matérias para estudar. Só que eu não abandonei o edital da RF. Continuo estudando para os dois, pois sequer finalizei o edital de ATRFB e mesmo se tivesse finalizado, estaria revisando.

Se eu estudo muitas horas? Não. Aproximadamente 4 ou 5 liquidas. Além disso, tenho que dividir meu tempo com a busca por emprego, com limpar a casa, cozinhar (preciso me alimentar) e fazer todas as coisas que uma pessoa tem que fazer.

Como diria o Pica-pau: E lá vamos nós!



quarta-feira, 15 de março de 2017

Concurso da Receita Federal previsto para daqui 10 anos

Nossa senhora, não aguento mais não ter notícias do concurso da Receita. As especulações são sempre as piores: ou a data é longe, como 2018 ou 2019 ou então, a previsão de vagas é muito pequena como 200 vagas para analista e 50 para auditor.

Agora me diz, eu com a contabilidade de merda que eu tenho, visto que eu não consigo aprender, estarei entre os 200 melhores? Eu quero 1000 vagas para pelo menos estar entre 900-1000. E eu não to brincando. Infelizmente.

A vantagem disso tudo é que eu já acostumei a estar tão abalada que nem me abalo mais. O ritmo de estudos continua, pois parece que a realidade de não ter concurso já é minha melhor amiga.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Receita Federal e Tribunal da Justiça (juntos!)

Sabe aquela música dos Titãs que fala que o cara se olhou no espelho e a barba estava deste tamanho, mostrando que o tempo passou? Se eu não fosse mulher, poderia ter essa visão, pois o tempo não para nem para me dar um fôlego. Digo isso porque estou nessa estrada de concurso e nada avança. Sou aprovada e não sou nomeada, faço a prova e não sou aprovada ou então estudo e a prova não chega. Nem lembro mais quando foi a última prova de analista da Receita. Anos se passaram, eu não fechei o edital, tive problemas de saúde, morte, trabalho atrapalhando etc., e mesmo assim nada acontece

Já estou indo para mais uma prova do TJ de escrevente, cujo conhecimento eu já tinha na prova anterior e não passei por nervosismo, visto que eu sabia questões que eu errei. Comecei a estudar novamente e agora estudo para RF e TJ concomitantemente, além de ficar torcendo para que ocorra qualquer nomeação para que eu possa ficar mais tranquila na minha vida.

Ano após ano e a minha barba já tá no pé com essa história de concurso. Não é fácil. Mas que opção eu tenho, além de seguir andando?

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Desabafo (again)

Olá, concurseiros. Tudo bem com vocês? Eu estou bem, se assim o quiserem saber.

Eu sumi do blog por alguns motivos: entre eles a interação que eu vejo no instagram é maior e eu percebi que me motiva mais a estudar porque eu vejo os outros estudando, mas o motivo maior é que eu voltei a trabalhar. Sim. No money, então o jeito foi retornar à labuta.

Foi um período curto, mas intenso. Tive nas mãos um novo cargo com novas atribuições e tive contato mais próximo com o direito, o que para mim estava sendo ótimo. Vi algumas tramitações que poderão me ajudar num concurso. Porém, acabei topando novamente com aquela pedra na minha vida: A DEMISSÃO PORQUE O CHEFE ACORDOU DE MAU HUMOR. Sim. Aconteceu isso. Não estou fazendo vitimismo, mas não existiu motivo para demissão. Tanto que ele elogiou bastante meu trabalho e, acreditem, eu trabalhei de minuto a minuto, deixando de lado um pouco os concursos. Retornei recentemente após uma pausa e, mesmo assim, estava estudando muito pouco. Uma hora por dia porque estava exausta. Sabemos que isso para a Receita Federal não é nada, mas é isso ou nada disso. Então sacrifiquei meus estudos em prol do trabalho para, numa bela sexta-feira de sol, o chefe me mandar embora.

E esse sempre foi o motivo de eu estudar para concurso. O meu melhor nunca foi valorizado. Não importa o que você faça, sempre haverá um idiota com mais poder do que você e fará coisas idiotas. Não estou dizendo que eu nunca poderia ser demitida porque sou maravilhosa e tal, mas essa incerteza de ter trabalho no dia seguinte é osso. Se ainda houvesse motivo, mas não houve.

Hoje é domingo e eu vou afundar no Direito Administrativo, visto que até passar o carnaval, não vou conseguir sequer entrevistas de emprego, quanto mais trabalhar.

Ah, e para quem quer saber das minha nomeações: NADA AINDA.