sexta-feira, 14 de abril de 2017

Não seja como esses funcionários públicos

Funcionário público tem fama de vagabundo, de que só está ali para mamar nas tetas do Governo e nós sabemos que isso não é verdade. Há muita gente que dá duro o dia inteiro, é muito responsável e muitas dessas pessoas ainda ganham pouco. Sim, ganham pouco, porque nem todo funcionário público ganha esse rio de dinheiro que todos imaginam.

Mas o fato é que a fama não é totalmente sem sentido. Há pessoas que ratificam essa fama com o seu comportamento, principalmente alguns funcionários que atendem diretamente o público. Vou exemplificar:

1) Uma vez fui à Caixa Econômica para retirar um fundo de garantia (ou algo parecido, não
lembro) e fiquei esperando numa salinha onde chamam as pessoas por senha. Os funcionários não atendiam a sequência da senha. Esse foi o primeiro desrespeito com quem estava esperando. Além disso ficavam conversando entre si. Um funcionário de outra área chegou ao lado do guichê, se encostou na lateral e ficou batendo papo. O funcionário que me atendia não havia parado de me atender totalmente, mas também conversava e o atendimento era lento. O sistema do computador dele ajudava? Não! Mas acho que não era a postura adequada. Em seguida ele pegou um pacote de bolacha e começou a fazer seu lanche ali. Esse tipo de descaso é que fortalece essa fama de vagabundo;

2) Recentemente precisei retirar uma certidão lá no TJ (meu futuro local de trabalho, assim que eu passar na prova). O atendimento das meninas foi normal, sem simpatia, mas com polidez. Não tive problema nenhum com o meu atendimento. Mas eu presenciei um atendimento grotesco. Na vara que eu fui retirar a certidão há um escrivão (eu acho que é escrivão, se não for, é escrevente com muito tempo de casa) que é muito mal humorado. Eu já o havia visto algumas vezes. Um rapaz foi solicitar vistas ao processo ou certidão, não sei o que exatamente ele queria e informou o nome de uma "Empresa A", só que houve uma fusão e mudou de nome para "Empresa B". Quando o escrivão constatou que era Empresa B, ele em vez de informar ao rapaz o nome correto, ele deu um coice: O nome é Empresa B, você vem com nome errado e eu nunca vou adivinhar.

Gente, por favor, você que é concurseiro e que logo vai ser aprovado: Não faça isso. Não seja esse tipo de pessoa, nem desleixada como o primeiro caso nem ignorante como o segundo. Afinal, seremos SERVIDORES, estaremos ali para SERVIR. O mínimo que temos que fazer é tratar as pessoas com respeito em todos os lugares, especialmente no serviço público.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo

Olá, colegas de estudo. Tudo bom?

Quem está atento ao mundo dos concursos, já deve estar sabendo do novo concurso de escrevente do TJ para a capital de São Paulo e 4ª Região. São 400 vagas, sendo que para a lista geral (excluindo vagas especiais) serão 2000. Esse número é o de gente vai para segunda fase, a de digitação.

Pela terceira vez (acho) eu vou prestar. Para quem não acompanha meu blog, eu já sou veterana nesse concurso. A primeira vez eu sequer estudei, apenas fiz parte daquela estatística que se inscreve e vai na prova apenas para passear. Na segunda eu estudei bem e errei algumas questões por desatenção. Eu teria passado no concurso passado se não tivesse desligado uns neurônios durante a prova. E agora na terceira vez, eu estou estudando e levo comigo a bagagem da Receita Federal - concurso foco da minha vida - e não vou estudar algumas matérias, a saber: direito constitucional, direito administrativo, pois já estudo para a RF; não vou estudar informática, pois já manjo bem. Talvez eu responda questões. Língua portuguesa eu vou responder questões, mas não vou estudar efetivamente e matemática e raciocínio lógico eu já estudo para RF, mas continuo estudando porque quero ter capacidade de responder cada vez mais rápido, pois o tempo na prova é curto.

Em contrapartida, estou caindo de cabeça nas matérias que não são comuns ao certame fiscal, como direito penal, processual penal, processual civil e normas. Então para mim ficaram, especificamente, quatro matérias para estudar. Só que eu não abandonei o edital da RF. Continuo estudando para os dois, pois sequer finalizei o edital de ATRFB e mesmo se tivesse finalizado, estaria revisando.

Se eu estudo muitas horas? Não. Aproximadamente 4 ou 5 liquidas. Além disso, tenho que dividir meu tempo com a busca por emprego, com limpar a casa, cozinhar (preciso me alimentar) e fazer todas as coisas que uma pessoa tem que fazer.

Como diria o Pica-pau: E lá vamos nós!