terça-feira, 24 de junho de 2014

O bambu chinês

Sei que é clichê citar a história do bambu chinês e que muitos concurseiros já devem conhecê-la, mas vou citá-la por achar que estou vivendo o momento do bambu atualmente. Quem costumar fazer essa analogia é o William Douglas, e com razão, pois além de ter experiência e saber o que está falando, o conto faz todo sentido.

Quando plantadas as sementes do bambu, elas não brotam tão imediatamente quanto um pé de feijão, por exemplo. Em aproximadamente 6 longos anos não é possível ver nada, pois a planta está apenas crescendo por baixo do solo e criando sólidas raízes vertical e horizontalmente. Então, no sexto ano ele cresce 25 metros e mostra que não é que não estava acontecendo nada durante aqueles 6 anos, é que acontecia uma preparação que não podia ser vista.

É assim que eu estou me sentindo. Eu olho aquele Código de Processo Penal ou de Processo Civil, leio, releio e sinto que nada está entrando em minha cabeça. Sei que às vezes comemoro por acertar umas questões, mas estou muito longe de ter conhecimento suficiente para garantir a minha vaga no tribunal. Entretanto, eu não vou desistir de olhar para aquele Código de Processo Penal porque sei que uma hora ele vai entranhar em mim como mágica, de tanto que eu vou lê-lo.

Quando vejo algum ex-concurseiro falando que isso é normal, que é muito comum você estudar e achar que está nadando numa areia movediça, eu me sinto melhor. Sei que uma hora vou conseguir memorizar tudo, assim como memorizei todas as músicas das minhas bandas favoritas. Tenho que ter paciência, pois as raízes do meu conhecimento estão apenas se fortalecendo.

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