sábado, 7 de junho de 2014

Para motivar: Marilene Lopes, a ex-catadora de latinha que virou Técnico Judiciária

Confesso que as minhas próprias motivações não são suficiente para me empurrar para frente. Sei que terei uma vida mais tranquila se aprovada, que poderei planejar gastos a curto e longo prazo, além de alcançar a tranquilidade de saber que não serei mandada embora só porque alguém não vai com a minha cara. Além disso tudo, procuro me motivar lendo histórias de outros concurseiros. É lógico que qualquer concurseiro atualmente merece todo meu reconhecimento, pois diferente de 20 anos atrás, hoje é necessário esforço, mas alguns concurseiros eu leio e fico arrepiada com as histórias. Sempre que bate o desânimo, leio essas histórias e vejo que se tá ruim para mim, para eles estava ruim ao cubo. Observem que ela estudava das 8 da manhã às 2 da madrugada, praticamente o dia todo :-p

Uma das histórias que mais gosto é da Marilene Lopes, veja por você mesmo o relato retirado do R7 Notícias:

Catadora de latinhas dribla dificuldades e é aprovada em concurso da Justiça do DF

Ela chegou a cozinhar com fogueira de gravetos e estudou com apostilas emprestadas

A catadora de latinhas Marilene Lopes, que tem cinco filhos, conseguiu encontrar tempo para estudar e realizar um sonho: se tornar funcionária pública. Ela foi aprovada em concurso do TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) para técnico judiciário, com salário de R$ 7 mil.   
A servidora, nos tempos difíceis, quando trabalhava como catadora, usava fogueiras feitas com gravetos para cozinhar, pois não tinha dinheiro para comprar gás. Foi nessa fase que ela começou a estudar. Em 2001, ela foi aprovada no concurso público do TJDF.  
Ela precisou pedir dinheiro a conhecidos para conseguir pagar a taxa de inscrição, que foi feita no último dia de prazo. Marilene usava uma apostila emprestada para o processo seletivo.   
Aos 39 anos de idade, ela já atuou por mais de dez anos na 12ª Vara Cível e está na Controladoria há mais de um ano. Depois que se tornou funcionária pública, ela passou a ajudar os irmãos que foram aprovados em concursos.  

É ou não para se inspirar?

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