Confesso que as minhas próprias motivações não são suficiente para me empurrar para frente. Sei que terei uma vida mais tranquila se aprovada, que poderei planejar gastos a curto e longo prazo, além de alcançar a tranquilidade de saber que não serei mandada embora só porque alguém não vai com a minha cara. Além disso tudo, procuro me motivar lendo histórias de outros concurseiros. É lógico que qualquer concurseiro atualmente merece todo meu reconhecimento, pois diferente de 20 anos atrás, hoje é necessário esforço, mas alguns concurseiros eu leio e fico arrepiada com as histórias. Sempre que bate o desânimo, leio essas histórias e vejo que se tá ruim para mim, para eles estava ruim ao cubo. Observem que ela estudava das 8 da manhã às 2 da madrugada, praticamente o dia todo :-p
Uma das histórias que mais gosto é da Marilene Lopes, veja por você mesmo o relato retirado do R7 Notícias:
Catadora de latinhas dribla dificuldades e é aprovada em concurso da Justiça do DF
Ela chegou a cozinhar com fogueira de gravetos e estudou com apostilas emprestadas
A catadora de latinhas Marilene Lopes, que tem cinco filhos, conseguiu encontrar tempo para estudar e realizar um sonho: se tornar funcionária pública. Ela foi aprovada em concurso do TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) para técnico judiciário, com salário de R$ 7 mil.
A servidora, nos tempos difíceis, quando trabalhava como catadora, usava fogueiras feitas com gravetos para cozinhar, pois não tinha dinheiro para comprar gás. Foi nessa fase que ela começou a estudar. Em 2001, ela foi aprovada no concurso público do TJDF.
Ela precisou pedir dinheiro a conhecidos para conseguir pagar a taxa de inscrição, que foi feita no último dia de prazo. Marilene usava uma apostila emprestada para o processo seletivo.
Aos 39 anos de idade, ela já atuou por mais de dez anos na 12ª Vara Cível e está na Controladoria há mais de um ano. Depois que se tornou funcionária pública, ela passou a ajudar os irmãos que foram aprovados em concursos.
É ou não para se inspirar?
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