Sei que o blog é sobre concursos, mas vou me permitir escrever sobre uma cena que me deixou completamente chocada ontem. Eu sou vegetariana e quase-vegana, isso quer dizer que eu não consumo nada de origem animal, nem carne, nem ovos, nem bolsas de couro, nem maquiagem, nem utilizo produtos de empresas que fazem testes em animais. Meu único erro, que é algo que eu não consigo me livrar, é o consumo do leite, que está presente no capuccino. Quem sabe mais a frente, né?
Enfim, eu tenho consciência do sofrimento animal, pois, como praticante de algumas coisas do Budismo, tenho compaixão pelos outros seres, mas não gosto de ver, pois isso me dá uma sensação de impotência sem igual. Me dá até desespero. Ontem foi veiculado no Jornal Nacional, uma feira de agropecuária de venda de animais como mero produtos para consumo. Nesta feira, uma cena me chamou mais atenção: a exposição de cavalos que tinham precisão ao perseguir os vitelos. Os pequenos filhotes. Nesta cena havia dois homens, cada um em um cavalo, estes por sua vez treinados para cercar o vitelo que corria em desespero. Óbvio que os cavalos não tinham culpa, são objetos nas mãos do ser "humano" também. Este animalzinho indefeso que corria de medo e desespero já estava devidamente identificado nas duas orelhas com números - mais uma características da redução de uma vida a um mero objeto.
Além disso, vi os exemplos clássicos de vacas e bois marcados com aquele ferro quente que deixa uma identificação no corpo dos bichos. Quem disse que eu consegui dormir diante de tanto horror? Passei a noite em claro me perguntando o que leva o ser humano a se colocar acima de toda e qualquer raça. Será prepotência somente por ter os polegares opositores?
Enfim, eu tenho consciência do sofrimento animal, pois, como praticante de algumas coisas do Budismo, tenho compaixão pelos outros seres, mas não gosto de ver, pois isso me dá uma sensação de impotência sem igual. Me dá até desespero. Ontem foi veiculado no Jornal Nacional, uma feira de agropecuária de venda de animais como mero produtos para consumo. Nesta feira, uma cena me chamou mais atenção: a exposição de cavalos que tinham precisão ao perseguir os vitelos. Os pequenos filhotes. Nesta cena havia dois homens, cada um em um cavalo, estes por sua vez treinados para cercar o vitelo que corria em desespero. Óbvio que os cavalos não tinham culpa, são objetos nas mãos do ser "humano" também. Este animalzinho indefeso que corria de medo e desespero já estava devidamente identificado nas duas orelhas com números - mais uma características da redução de uma vida a um mero objeto.
Além disso, vi os exemplos clássicos de vacas e bois marcados com aquele ferro quente que deixa uma identificação no corpo dos bichos. Quem disse que eu consegui dormir diante de tanto horror? Passei a noite em claro me perguntando o que leva o ser humano a se colocar acima de toda e qualquer raça. Será prepotência somente por ter os polegares opositores?
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